Tipos de óleos lubrificantes: como escolher o melhor para o seu veículo. Confira esse artigo completo da GT-OIL e entenda o que precisa para fazer a melhor escolha.
Que os lubrificantes automotivos são parte fundamental para garantir o bom funcionamento dos veículos você já deve saber. A diferença é que existe uma linha tênue entre entender a importância do lubrificante para o seu carro e os detalhes de como ele pode ser útil e te ajudar no seu dia a dia, garantindo vida longa ao veículo.
No entanto, com tantos tipos de óleos disponíveis no mercado, pode ser difícil escolher o melhor para o seu carro. Afinal, alguns fatores importantes precisam ser considerados, como a viscosidade, o tipo de base, a classificação API e a especificação do fabricante do veículo, além de diversos outros pontos importantes.
Pensando nisso, nós da GT-OIL preparamos este artigo para discutirmos todos esses fatores com mais detalhes e, além disso, forneceremos algumas dicas úteis para ajudá-lo a escolher o óleo lubrificante mais adequado para seu tipo de veículo.
Quer saber mais sobre isso? Confira o artigo desta semana da GT-OIL. Boa leitura!
Existem diferentes tipos de lubrificantes automotivos existentes no mercado. Por esse motivo, é importante conhecê-los e entender as suas principais características.
Vamos começar!
Existem três tipos de óleo lubrificante: mineral, semissintético e sintético. O tipo mineral tem origem na separação de componentes do petróleo. Já o sintético é obtido através de processos químicos e o semissintético é uma mistura de óleos minerais e sintéticos.
Entretanto, além do tipo, é preciso ficar atento às siglas e números que acompanham cada um deles. Você já deve ter visto nos rótulos informações como SAE 5W30, SAE 10W40, API-SN, API-SL. A sigla SAE significa Sociedade de Engenheiros Automotivos, em inglês. E é essa a sigla que determina a viscosidade do lubrificante.
Além disso, entre os lubrificantes para motores automotivos, é comum encontrarmos o tipo multiviscoso, com a letra W entre dois números. A letra W faz referência à palavra inglesa winter, que significa inverno.
O primeiro número indica a viscosidade do óleo no momento da partida, com o motor em temperatura ambiente. Quanto mais baixo for esse número, mais rápido o óleo atingirá as partes do motor, reduzindo o desgaste na partida. O segundo número indica a faixa de viscosidade do lubrificante com o motor em funcionamento.
Já no caso dos óleos, eles também possuem nível de desempenho, indicados pela sigla API (Instituto Americano de Petróleo, traduzido do inglês) e acompanhada pelas letras “S” a inicial da palavra “spark” ou centelha em inglês (para motores a etanol, flex e GNV) e “C” a inicial da palavra “compression” ou compressão em inglês (para motores de veículos leves a diesel).
A partir disso, temos níveis de desempenho como API SL, API SM, API SN. Na medida que as letras vão avançando (de API SM para API SN, por exemplo), mais moderno é o nível de desempenho e mais completa será a sua aditivação.
Isso é importante, porque, o uso do lubrificante nas especificações erradas pode trazer sérios problemas e reduzir drasticamente a vida útil dos componentes do motor.
O uso de um óleo menos viscoso do que o recomendado pelo fabricante, por exemplo, pode não formar uma camada de proteção adequada para impedir o atrito. O contrário também é prejudicial: quando usado um óleo mais viscoso do que o recomendado, acabamos por demandar mais energia do que o ideal da bomba de óleo.
Existem vários fatores importantes a serem considerados ao escolher o melhor óleo lubrificante para o seu veículo. Aqui estão algumas dicas úteis:
O manual do proprietário do seu veículo é a melhor fonte de informações sobre o tipo de óleo lubrificante recomendado pelo fabricante. Certifique-se de seguir as especificações fornecidas no manual, incluindo a base (sintética, semissintética ou mineral), a classificação de viscosidade SAE e a classificação API.
A classificação de viscosidade SAE irá determinar qual a faixa de viscosidade que o motor do veículo necessita no momento da partida e com a temperatura do motor em funcionamento. Por exemplo, se o manual do seu veículo recomendar a viscosidade 5W30, utilizar uma viscosidade 15W40 poderá causar falhas no processo de lubrificação e, consequentemente, danos ao motor.
Existem dois tipos principais de base para óleos lubrificantes: sintético e mineral. Os óleos sintéticos são geralmente mais caros, mas podem oferecer uma melhor proteção em temperaturas extremas e durar mais tempo. Os óleos minerais são mais baratos, mas podem precisar ser trocados com mais frequência.do
Ao considerar esses fatores e seguir as recomendações do manual do proprietário, você pode escolher o óleo lubrificante certo para o seu veículo, garantindo a manutenção adequada do motor e prolongando a vida útil do seu veículo. Vale sempre lembrar também que todo bom motorista deve lembrar de verificar o nível de óleo regularmente e trocá-lo de acordo com as recomendações de cada fabricante.
Agora que você já tirou as suas principais dúvidas sobre óleos lubrificantes, te convidamos para continuar acompanhando o nosso blog para mais dicas e conteúdos interessantes sobre o universo automotivo.
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